sexta-feira, 26 de março de 2010
Amor...
Amor louco,
Trépido e inseguro,
Uniu Pedro a Inês,
Numa relação de susto e receio.
Uma morte imprevista,
Que merecia vingança.
Saudade e desespero não estorvavam
Neste amor tão óbvio
Como o azul dos céus,
Agitado como o mar.
Teve que ser quebrado
Por uma força maior
Como a recordação
De um espelho partido.
As cinzas deste amor,
Ainda ardem calorosamente.
A morte destrói esperança,
Destrói felicidade,
Destrói expectativa,
Destrói desejos.
Nunca o amor eterno,
Amor louco e óbvio.
Essa morte trágica e violenta,
Da jovem e inocente Inês,
Que apenas cometeu,
O crime de amar e ser amada.
Nem lembra à mais odiosa,
À mais terrível e insensível pessoa.
Para a contrariar,
O crime de Pedro e Inês será
Para sempre amar.
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